sábado, 21 de janeiro de 2012

A imortalidade e a prisão


Você, leitor, já assistiu o filme Um Sonho de Liberdade? O filme é baseado na vida de dois prisioneiros em regime de prisão perpétua nos Estados Unidos, é um ótimo filme, vale a pena assistir. O grande motivo para citarmos ele aqui foi uma "leitura" que realizamos a qual permitiu-nos relacionar com o livro Transição Planetária.

O filme traz uma discussão acerca do que é a liberdade para os presos; qual o significado de viver para àqueles que estão aprisionados para o "resto da vida"?; o medo que eles tem de estarem na solitária, na qual não poderão exercer o pouco que ainda resta de sua liberdade, a convivência; entre outras discussões. Uma discussão em particular chamou nossa atenção, o ator-narrador da história (Morgan Freeman) é chamado aos 20 e 30 anos para depor sobre sua possível saída em liberdade condicional, no entanto, por mais que afirme que já havia aprendido uma nova conduta para viver na sociedade, ele não conseguia a tão falada liberdade. Mas por que não? Será se a justiça humana já é capaz de julgar pela liberdade de um homem? Será se uma detenção sem nenhuma estrutura para reabilitação dos presos poderia, de alguma forma, reformar a conduta de alguém? Mesmo assim, o que se deseja acima de tudo ao colocar pessoas em prisões é nada mais que a recuperação do preso (pelo menos é o correto a desejar, tratando-o como ser humano que é), para retomar a conduta socialmente aceita, a boa conduta...

Enquanto isso, lendo o livro Transição Planetária, lemos sobre o milagre da vida, o reencarne espíritos com uma evolução nunca dantes vista advindos de outra dimensão e ao mesmo tempo vemos também o desencarne doloroso na tsunami da Indonésia em 2004, sendo os desvarios da conduta sexual (a qual, vale salientar, ainda não é julgada pela justiça humana) a principal causa do sofrimento pós-desencarne.

Unindo esses dois momentos chegamos a seguinte relação: considerando que todos nós somos Espíritos e todos estamos na Terra, podemos deduzir que todos estamos em uma prisão. O Espírito é um ser livre e este ganha mais liberdade quanto maior for a sua evolução. Podemos ser espíritos de outra dimensão mais evoluída, podemos ser espíritos com vários problemas humanos, reencarnando na Terra todos estaremos  presos às pesadas leis físicas que tolhem grande parte da nossa liberdade, obrigando-nos a viver dentro dos limites do corpo humano e assim dentro das leis dos homens. E como conseguir a liberdade aqui? Como podemos lutar para sermos espíritos livres vivendo na Terra? Será que podemos ganhar uma liberdade condicional ainda neste mundo? E a liberdade real?

A liberdade condicional pode ser facilmente alcançada com uma conduta correta na vida, com preces diárias antes de dormir e assim teremos uma liberdade que podemos chamar de condicional (alguns nos chamariam de presos albergados) pois durante o sono poderemos sair do corpo e visitar lugares em que as leis dos homens não nos prenderão, sempre voltando para nossos corpos ao acordar.
No entanto, nós como espíritas sabemos que a única forma de conseguirmos a tão desejada liberdade real, sinônimo de evolução (cuidado, não falamos da liberdade humana, fazer o que quiser sem preocupar-se com as consequência, trato aqui da liberdade real, de consciência e de espírito) é esforçando-nos para lutarmos contra nossas más inclinações, conhecendo-nos interiormente, praticando o bem e a doação para substituirmos nossas faltas anteriores em trabalho e redenção. Dessa forma as leis dos homens serão fracas demais para manter-nos presos à Terra e depois do desencarne alçaremos vôos tão longe que o mais potente telescópio não nos perceberá, visitaremos galáxias distantes, veremos belezas e viajaremos na velocidade que o nosso pensamento permitir e somente o nosso grande Pai poderá julgar-nos, sempre com total Misericórdia e Amor.

Lutemos por essas liberdades meus irmãos, busquemos nossas faltas e falhas interiores, encontremos as belezas que jazem em nossa alma e potencializemo-as. Sejamos livres para evoluir juntamente com a Terra, planeta tão belo que passa por fase de transição, na qual àqueles que não decidirem-se por modificar-se, trabalhando no bem, para o bem e com o bem não estarão por aqui no próximo século, em uma nova reencarnação. Os quais serão recambiados para paragens distantes, nas quais enfrentarão muitas dificuldades, leis mais pesadas que as terrestres, sentirão muita saudade de sua Terra natal, utilizarão de seus conhecimentos intelectuais para desenvolver o novo mundo e assim poderem um dia desenvolver sua moral e retornarem para o nosso grandioso planeta.

Maiores informações sobre os planos para o futuro da Terra, sobre nosso dever nesse momento de transição e sobre como lutarmos por nossa liberdade para estarmos aqui no futuro estão no livro Transição Planetária de Manuel Philomento de Miranda (Espírito) por Divaldo P. Franco.


Muita Paz a todos.

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