quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O Ecossistema Humano

Alguém já parou pra pensar em quantas pessoas dão ou deram suporte a nossa vida para sermos o que somos hoje? Quantas pessoas diretamente? Podemos pensar em alguém criado pelos pais, com pessoas que trabalhem em sua casa cozinhando, limpando e lavando suas roupas, com professores que educaram seu intelecto, familiares com os quais conviveu durante sua vida, seus amigos que o ajudaram nos momentos difíceis e sorriram com ele nos momentos alegres. 
Apesar dessas pessoas estarem diretamente ligadas a nós, não podemos esquecer de todas que indiretamente permitiram que vivêssemos. Nesse exato momento, para utilizarmos esse computador, milhares senão milhões de pessoas participaram de sua confecção, desde a mais simples peça de metal até todo o sistema web que utilizamos sem nos percebermos. 

E então pensamos precipitadamente: "Será que devo para todas essas pessoas?! Não pode ser, elas já receberam sua recompensa!". Mas, na realidade, devemos sim a todo esse ecossistema humano, denominação copiada da biologia e adequada para o sistema de trocas no qual estamos inseridos. Por exemplo, se estivermos enfermos e a empresa produtora de medicamentos fechar por falta de trabalhadores, nós sofreremos as consequências de alguma maneira; se precisarmos de um alimento urgentemente e a venda mais próxima de nossa casa fechar, também sofreremos. 


Somos parte e devemos gratidão a esse ecossistema humano. Essa gratidão deve se fazer presente em nossas atitudes diariamente, quando nos depararmos com qualquer pessoa, porque sem ela, em alguma parte o sistema sofrerá a sua falta. Abstendo-se do egoísmo de pensarmos apenas no nosso sofrimento, ajamos para manter o sub-sistema dos outros também saudável, porque assim estaremos agradecendo diretamente a Deus, colaborando com a sua obra.

Por fim, esse ecossistema pode ser visto como toda a natureza e para tanto, adicionamos aos seres humanos também o reino animal, vegetal e mineral. E assim, nossas atitudes de manutenção, de carinho, de afeto, consolo para com todos os seres serão em toda sua profundidade, gratidão à Deus. 
Sejamos Fraternidade e agradeçamos pelo alimento, pela sombra das árvores, pela pedra que alicerçou nossa casa, pelo trabalho do caminhoneiro que trouxe o alimento para o supermercado que compramos, etc, sem esquecer do divino Mestre Jesus que a tudo observa e governa mantendo firmes nossas esperanças de um futuro no qual reinará plenamente a fraternidade universal.

Muita Paz!

Resignados, Oremos

Olá caros leitores, estou de volta com um estudo dessa mensagem gloriosa presente no livro Cartas e Crônicas, de Humberto de Campos por Chico Xavier. Aqui apresento um vídeo relatando a história e algumas interpretações também extraídas da leitura do livro Ceifa de Luz, série Fonte Viva, de Emmanuel também por Chico Xavier.


Vários ensinamentos podem ser extraídos dessa crônica, partindo da fala da narradora todos devemos pedir e esperar com paciência e humildade a resposta dos céus, ou seja, a vontade de Deus. E podemos perceber que a humildade de esperar, gera resignação, pois as árvores aceitaram oo seu destino mesmo que cruel de início, mas glorioso ao término.
Lendo o capítulo 44 do livro Ceifa de Luz, de título Oraremos, vemos a seguinte citação do Evangelho de João:


“E esta é a confiança que temos para ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.”  – JOÃO. (I João, 5:14.)

E Emmanuel com sua profundidade interpretativa conduz-nos ao entendimento de que ao orarmos expondo as nossas dificuldades, devemos pedir paz e forças para realizar aquilo que temos que realizar, mas peçamos primordialmente o entendimento necessário para que nos resignemos diante dos obstáculos da vida. E caso assim o façamos nossos pedidos serão ouvidos. 
Ele argumenta que encarnados, cheios de limitações, principalmente com relação às vidas passadas, não podemos querer compreender mais do que Deus que a tudo vê e tudo conhece.  Muitas vezes, nos vendo como enfermos, pedimos a cura na forma de um remédio milagroso, no entanto, a cura vêm através de um tratamento de longo prazo requerendo-nos disciplina, paciência e humildade diante da lei divina, e ao término estaremos curados não só do corpo, mas também da alma.

Podemos ver que em ambos os textos o grande ensinamento está na resignação diante da vontade de Deus, que traduz-se nas coisas que acontecem em nossa vida e que nós não podemos mudar. Aquelas que podemos mudar devem ser modificadas, caso contrário cairemos no erro da negligência ou do ócio. Então, busquemos essa compreensão dos desígnios divinos, estudemos e trabalhemos no bem, angariando experiências e vivências que nos trarão cada vez mais o esclarecimento de que o sofrimento e as dificuldades da vida existem para o nosso aprendizado e evolução espiritual.