domingo, 29 de janeiro de 2012

Uma sociedade autoconsciente

Acabo de ler o capítulo 8 do livro A Fascinante Construção do Eu, de Augusto Cury. Estou embasbacado, não sabia que o autor conseguia aliar sua teoria à vida modelar do mestre dos mestres, Jesus. Nos capítulos anteriores, Augusto faz referências e tenta explicar-nos como deve-se construir um Eu saudável, inteligente e forte, fala-nos cientificamente de como é formado o Eu desde o feto até a idade adulta; das memórias genética, central e periférica; do caráter virtual da memória que mantém-nos em um paradoxo constante de estarmos fisicamente próximos de todo mundo mas infinitamente distantes da realidade; e muitas outras características de sua teoria da Inteligência Multifocal cujo objetivo não vi haver dissonância alguma com o grande objetivo do autodescobrimento proposto por outros autores do espiritismo, espirituais também como Joanna de Ângelis com sua linguagem puramente psicológica, Emmanuel através de uma linguagem mais consoladora, etc.

O capítulo 8 trata do fabuloso tema da Autoconsciência. O autor inicia elencando as 7 funções vitais que todos deveríamos desenvolver para termos um Eu saudável, tomei essa lista como um resumo das metas do livro até aquele momento, repito-as aqui para que vocês leitores sintam um pouco da profundidade que Augusto Cury alcança com suas palavras (texto retirado do livro supracitado páginas 149 e 150, 1ª edição):

  1. Autoconsciência e, consequentemente, a capacidade de interiorizar-se/observar-se/mapear-se
  2. Gerenciar os pensamentos e, consequentemente, administrar a ansiedade
  3. Proteger a emoção e, consequentemente, desenvolver a resiliência
  4. Colocar-se no lugar dos outros e, consequentemente, "pensar" como e para a espécie e o meio ambiente e desenvolver uma sociabilidade madura
  5. Libertar o imaginário e, consequentemente, desenvolver a criatividade de pensar antes de reagir
  6. Construir, reconstruir e reeditar as janelas da memória
  7. Conhecer os mecanismos básicos de sua formação

Após esse resumo, o capítulo 8 desenrola-se acerca da primeira função vital. Ele motiva-nos a perceber que por mais que falemos a palavra Eu diariamente, ou por mais egocêntricos e ególatras que sejamos raramente conhecemos o nosso Eu. Podemos ser ricos empresários, renomados cientistas, famosos artistas, afincos pesquisadores da ciência humana, mas como não administramos a nossa mente nada seremos diante de qualquer pessoa que passe em nossa frente, teremos a mesma capacidade de lidar com situações problemáticas, traumas, culpas, medos quanto um mendigo, um indigente, ou ignorante que nunca estudou. 

Além disso, se conhecêssemos nosso Eu não lutaríamos uns contra os outros, não aniquilaríamos raças, não seríamos preconceituosos, nem assassinos, porque teríamos aspirações filosóficas mais profundas, admiraríamos a vida, o belo, o vir a ser e as virtudes do outro nosso irmão. Seríamos eternamente gratos pelas virtudes que temos, aprenderíamos com nossos sofrimentos, entenderíamos nosso próximo em toda e qualquer situação, seríamos humildes e calmos, domaríamos nossos medos de relacionarmo-nos, de enfrentar o chefe, ou de atravessar a cidade mais perigosa em meio ao trânsito e à violência constante.

Já pensou em um mundo sem as lutas pelo mais forte, mais hábil, mais eficiente, no qual cada homem valorizaria seu processo de individuação e respeitaria o do próximo, entenderia que não é capaz de viver sozinho, mas sim conviver que é uma necessidade primordial para nossa evolução!

Este livro faz uma chamada para nossa mente.  Ele tenta despertar nossa atenção para essa realidade que desconhecemos, a Terra clama por pessoas que conheçam a si mesmos. A mídia nunca conseguiu chamar tanto a nossa atenção, o ser humano nunca esteve tão "alegre" ao sentir as emoções/sensações mudanas, então, expliquem-me: Por que, diante de tanta emoção/sensação, a sociedade ainda está tão vazia? Necessitada de tanta ajuda terapêutica, por que tanto câncer sem causa aparente? Por quê?

Reflitamos, busquemos-nos interiormente, tratemos de nossa imperfeições e em algum momento despertaremos para a luz!

Muita paz

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Augusto Cury e Joanna de Ângellis

Caros leitores estou lendo atualmente o mais novo livro do conhecido psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor Augusto Cury, o livro chama-se A Fascinante Construção do Eu (abaixo). Ao vê-lo na livraria, seu título chamou-me a atenção, logo não hesitei em comprá-lo, estou devorando as páginas... Você deseja saber o que ele tem de tão interessante? Ótimo, essa é a pergunta que suscita essa postagem, a resposta segue abaixo...


Já a algum tempo iniciei uma jornada de leituras das obras da série psicológica do imininente espírito Joanna de Ângelis. Desde o início maravilhei-me com a temática psicológica (tenho uma queda pelo estudo da mente humana) e não tive dificuldades em entender alguns conceitos. Vi-me apaixonado pela série e pela capacidade que autora tinha de incitar a nossa mudança interior para melhor, até na estrutura dos textos, ela conseguia transitar desde as condutas mais instintivas do homem hodierno até a plenitude da conduta do homem integral, dando exemplos sábios e magistrais, sempre com uma linguagem culta e polida.  E hoje, após ler alguns livros podemos dizer que de fato a grande meta da autora espiritual é o nosso Autodescobrimento.


No entanto, depois que iniciei essa jornada de leituras não havia encontrado nenhum outro livro tão sintonizado com Joanna até que iniciei a leitura de Augusto Cury e ele foi ganhando minha atenção. Percebi que o autor compartilha de muitas das idéias da autora e o autodescobrimento está lá citado com outros nomes, como a descoberta do Eu interior. Augusto possui uma vontade enorme de que a sociedade modifique-se e torne-se mais altruísta, mais paciente, mais resiliente. Ele diz que um dos caminhos é  melhorar a educação das crianças para permiti-las conhecer o seu Eu desde cedo. Lendo-o notamos um fato muito interessante: através da teoria da Inteligência Multifocal (de sua autoria), ele permite que façamos a viagem da descoberta do Eu através de uma teoria bastante racional e concreta, pois a sua teoria é palpável, está sendo estudada nas universidades, em pós-graduações por todo o mundo!

Para àqueles que não são espíritas e desejam entender e iniciar o seu autodescobrimento, poderão encontrar na Inteligência Multifocal uma oportunidade de realizá-lo paulatinamente, entendendo seus medos, anseios, dúvidas, atritos, buscando as causas e pensamentos mais internos para reeditar atitudes e traumas antigos de forma mais light. O autor utiliza da metáfora de janelas killer versus janelas light para mostrar que enquanto umas são as causadoras de guerras entre países a outra são as geradoras de doutrinas como a da Não-Violência!

Por isso, indico ao caro leitor que dê uma olhada nesse magnífico livro de leitura fácil, teórico algumas vezes mas cheio de exemplos claros e atuais, permeado de uma vontade de mudar o mundo para melhor, de tornar nossa sociedade mais altruísta, preparando (inconscientemente talvez) os seus leitores para os tempos que virão, tempos de paz, amor e alegria!

Felicidades!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Fascinante livro Transição Planetária

Chegamos jubilosos ao fim do livro Transição Planetária!


Não temos palavras para expressar a emoção que aquele livro nos passa, é o tipo de leitura que você não quer que termine. Eu parei antes do último capítulo e deixei para ler no outro dia, para tentar prolongar a emoção, mas tive que terminar... Vocês leitores conseguem notar o quanto ele me marcou ao verem que quase todas as postagens anteriores referem-no de alguma maneira. E de fato, permiti-me adentrar na atmosfera do livro. Antes de lê-lo assisti a uma palestra e a um seminário com o magnífico orador espírita e psicógrafo do livro Divaldo Pereira Franco, saí maravilhado do auditório com mais de 1200 pessoas, comprei o livro e ainda consegui um autógrafo!

Como já disse em um post anterior a atmosfera do livro foi expressada através da música Miserere do compositor Allegri e cantada pelo coral de Oxford. A música permitiu-me meditar várias vezes durante a leitura do livro (a meditação com essa música foi uma indicação do autor no seminário), e como as músicas agregam a si emoções, o livro e a música são quase uma única emoção. 

Ao ler o livro nos deparamos com 3 etapas, expostos pelo autor na introdução. Primeiro o espírito Manuel Philomeno de Miranda, narrador da sua história que se passa no mundo espiritual, conta como foi realizada uma excursão de ajuda aos recém desencarnados pela devastadora tsunami de 2004 na Indonésia, mostrando em um quadro calamitoso como ficou a região fisica e espiritualmente após o "desastre" natural. Em uma segunda etapa, o autor participa do processo de preparação para o reencarne de espíritos advindos de outra dimensão (da estrela Alcíone) em famílias brasileiras através da inseminação artificial uns e outros previamente comprometidos pelo nascimento natural. E, na etapa final, ele narra os encontros com os espíritos que se autodenominam de mal, encontros com o objetivo de trazê-los para as hostes do bem, retirando-os de seus julgos voluntários para a luz.

Por tratar-se de um livro narrativo da realidade espiritual, a quantidade de detalhes fascina-nos, é um livro para ser estudado. Em cada fala esperamos novas revelações, novidades do além-túmulo o que realmente deixa-nos embevecidos por mais e mais. 

Esperamos que o Espírito Manuel Philomeno de Miranda continue com sua jornada pelo mundo espiritual à narrar e introduzi-lo com sua majestosa habilidade de escrita que atrai até os mais dispersos. Agradecemos ao mundo espiritual por essa segunda oportunidade (depois da série de André Luiz, que inicia-se com o livro Nosso Lar) de conhecermos mais a fundo o futuro da vida na Terra, dando-nos motivos para trabalhar, ajudar e melhorar-nos ao vermos as dificuldades que enfrentam os espíritos que perderam o tempo da existência com objetivos diversos às missões previamente definidas, alegrando-nos ao antevermos as belezas que nos esperam do outro lado da vida, dando-nos esperança ao sabermos dos seres que já estão reencarnando e em poucos anos acelerarão, definitivamente, a evolução do planeta, levando para outras moradas àqueles que não mais sintonizarem com o futuro/presente Planeta Terra.

Alegria meus irmãos, continuemos trabalhando no bem que o futuro nos espera! 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Paz - Chegou a hora!

A paz é um tema que perpassa a mídia desde a segunda guerra mundial, mas vocês hão de convir que nunca se falou tanto em paz e amor quando nos dias atuais. Todos anseamos por tempos de paz, de harmonia, com menos violência, menos criminalidade, com a erradicação das drogas. Todos desejamos que a Terra saia desse vale de expiações e provas para um mundo de regeneração, um mundo mais bonito, mais pacífico, mais tecnológico, mais bondoso. Então, o que estamos esperando? Vamos trabalhar!


Selecionamos duas músicas (marcantes para nós) que realizam essa chamada em termos musicais. A primeiroa é a música A Paz do grupo Roupa Nova (acima) e a segunda de criação do famoso cantor Michael Jackson - Heal the World (abaixo). Ambas expõem o problema do nosso orgulho e egoísmo que ainda mantém muitas pessoas sofrendo, na pobreza extrema, na miserabilidade, famintas por um pedaço de pão, por um copo de água, as músicas convidam-nos para que acordemos e trabalhemos em prol desses seres que são nossos irmãos acima de tudo...


Ao assistirmos esses vídeos muitos pensam ainda que pessoas miseráveis, necessitadas de pão, de moradia só existem na África... Ao nosso lado, nas ruas de nossa cidade muito facilmente encontraremos pais e filhos pedintes sem um lugar para dormir, outros vítimas das drogas, presídios necessitando de ouvintes, hospitais necessitando de alegria ou de uma palavra de carinho, e muitos outros locais necessitando apenas de pessoas que doem o seu tempo, doem de si!

Manuel Philomeno de Miranda, nos últimos capítulos do livro Transição Planetária realiza algumas visitas a locais de caridade na cidade em que se encontrava (muito provavelmente Belo Horizonte - MG), e mostra como é belo o trabalho de caridade para com nossos irmãos. Por mais humilde e pequeno que sejam na visão espiritual são verdadeiros centros de apoio aos necessitados, encarnados e desencarnados, espíritos que vão e vem a todo momento atendendo os enfermos em hospitais, acalmando os sem teto nas casas de apoio, dando o suporte da bioenergia para os drogaditos. A caridade está na nossa frente, as oportunidades são incontáveis, devemos apenas aproveitá-las!

Agora pense, interrogue-se: Você ajuda em alguma obra de caridade? Esperamos que a resposta seja sim, no entanto, buscamos aqueles que dizem não, porque esses serão as novas vozes do coral da Caridade, esses trarão novas idéias, novos recursos e juntos marcharemos para a tão desejada Paz no mundo.

Muita Paz a todos

sábado, 21 de janeiro de 2012

A imortalidade e a prisão


Você, leitor, já assistiu o filme Um Sonho de Liberdade? O filme é baseado na vida de dois prisioneiros em regime de prisão perpétua nos Estados Unidos, é um ótimo filme, vale a pena assistir. O grande motivo para citarmos ele aqui foi uma "leitura" que realizamos a qual permitiu-nos relacionar com o livro Transição Planetária.

O filme traz uma discussão acerca do que é a liberdade para os presos; qual o significado de viver para àqueles que estão aprisionados para o "resto da vida"?; o medo que eles tem de estarem na solitária, na qual não poderão exercer o pouco que ainda resta de sua liberdade, a convivência; entre outras discussões. Uma discussão em particular chamou nossa atenção, o ator-narrador da história (Morgan Freeman) é chamado aos 20 e 30 anos para depor sobre sua possível saída em liberdade condicional, no entanto, por mais que afirme que já havia aprendido uma nova conduta para viver na sociedade, ele não conseguia a tão falada liberdade. Mas por que não? Será se a justiça humana já é capaz de julgar pela liberdade de um homem? Será se uma detenção sem nenhuma estrutura para reabilitação dos presos poderia, de alguma forma, reformar a conduta de alguém? Mesmo assim, o que se deseja acima de tudo ao colocar pessoas em prisões é nada mais que a recuperação do preso (pelo menos é o correto a desejar, tratando-o como ser humano que é), para retomar a conduta socialmente aceita, a boa conduta...

Enquanto isso, lendo o livro Transição Planetária, lemos sobre o milagre da vida, o reencarne espíritos com uma evolução nunca dantes vista advindos de outra dimensão e ao mesmo tempo vemos também o desencarne doloroso na tsunami da Indonésia em 2004, sendo os desvarios da conduta sexual (a qual, vale salientar, ainda não é julgada pela justiça humana) a principal causa do sofrimento pós-desencarne.

Unindo esses dois momentos chegamos a seguinte relação: considerando que todos nós somos Espíritos e todos estamos na Terra, podemos deduzir que todos estamos em uma prisão. O Espírito é um ser livre e este ganha mais liberdade quanto maior for a sua evolução. Podemos ser espíritos de outra dimensão mais evoluída, podemos ser espíritos com vários problemas humanos, reencarnando na Terra todos estaremos  presos às pesadas leis físicas que tolhem grande parte da nossa liberdade, obrigando-nos a viver dentro dos limites do corpo humano e assim dentro das leis dos homens. E como conseguir a liberdade aqui? Como podemos lutar para sermos espíritos livres vivendo na Terra? Será que podemos ganhar uma liberdade condicional ainda neste mundo? E a liberdade real?

A liberdade condicional pode ser facilmente alcançada com uma conduta correta na vida, com preces diárias antes de dormir e assim teremos uma liberdade que podemos chamar de condicional (alguns nos chamariam de presos albergados) pois durante o sono poderemos sair do corpo e visitar lugares em que as leis dos homens não nos prenderão, sempre voltando para nossos corpos ao acordar.
No entanto, nós como espíritas sabemos que a única forma de conseguirmos a tão desejada liberdade real, sinônimo de evolução (cuidado, não falamos da liberdade humana, fazer o que quiser sem preocupar-se com as consequência, trato aqui da liberdade real, de consciência e de espírito) é esforçando-nos para lutarmos contra nossas más inclinações, conhecendo-nos interiormente, praticando o bem e a doação para substituirmos nossas faltas anteriores em trabalho e redenção. Dessa forma as leis dos homens serão fracas demais para manter-nos presos à Terra e depois do desencarne alçaremos vôos tão longe que o mais potente telescópio não nos perceberá, visitaremos galáxias distantes, veremos belezas e viajaremos na velocidade que o nosso pensamento permitir e somente o nosso grande Pai poderá julgar-nos, sempre com total Misericórdia e Amor.

Lutemos por essas liberdades meus irmãos, busquemos nossas faltas e falhas interiores, encontremos as belezas que jazem em nossa alma e potencializemo-as. Sejamos livres para evoluir juntamente com a Terra, planeta tão belo que passa por fase de transição, na qual àqueles que não decidirem-se por modificar-se, trabalhando no bem, para o bem e com o bem não estarão por aqui no próximo século, em uma nova reencarnação. Os quais serão recambiados para paragens distantes, nas quais enfrentarão muitas dificuldades, leis mais pesadas que as terrestres, sentirão muita saudade de sua Terra natal, utilizarão de seus conhecimentos intelectuais para desenvolver o novo mundo e assim poderem um dia desenvolver sua moral e retornarem para o nosso grandioso planeta.

Maiores informações sobre os planos para o futuro da Terra, sobre nosso dever nesse momento de transição e sobre como lutarmos por nossa liberdade para estarmos aqui no futuro estão no livro Transição Planetária de Manuel Philomento de Miranda (Espírito) por Divaldo P. Franco.


Muita Paz a todos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A música Miserere e a Transição Planetária

Você leitor já ouviu falar na música Miserere do compositor italiano Gregorio Allegri? Esta música (ver vídeo abaixo) foi-nos introduzida por Divaldo P. Franco (expositor espírita) ontem em um seminário que ministrou na cidade de João Pessoa, PB. O tema do seminário foi o livro Transição Planetária do Espírito Manuel Philomeno de Miranda.


A música, de uma beleza transcendental, foi selecionada como fundo de uma visualização terapêutica guiada pelo expositor. A razão de sua seleção foi a citação da mesma no livro como sendo cantada por crianças da Colônia Redenção antes e depois de uma palestra ministrada pelo nobre espírito Órion, advindo da Constelação de Touro, mais precisamente de uma das plêiades (a qual situa-se em outra dimensão, isso pode soar um tanto quanto fantasioso, mas o espiritismo tem-nos mostrado que a nossa fantasia é, muitas vezes, baseada em realidades transcendentais).

Um fato que percebi é que o coral referenciado no link acima é do Novo Colégio de Oxford, ou seja, são, possivelmente, pessoas estudantes de canto de umas das maiores universidades do mundo e vale salientar que na Colônia Redenção são crianças que cantam-na, e Philomeno diz que toda a platéia (cerca de 2000 espíritos) comoveram-se com a música. O que mais nos inspira é saber que, como a Terra é nada mais que uma imitação esdrúxula do que vivemos do outro lado, podemos prever que futuramente nossas crianças também cantarão em coro músicas tão belas quanto essa!

Outro fato que desejo compartilhar é a profundidade da música, não sei se existe esse conceito na teoria da música, mas o que quero dizer é que se nos deixarmos levar pelas ondas da música podemos ir muito longe... Para mim o som assimila-se ao universo infinito, como se, ao escutar estivéssemos viajando no espaço infinito e escutando um som de algum lugar, como na capa do livro abaixo. A leitura do livro permitiu-me alcançar a essa relação (ou essa sintonia...).


Estou apenas no início do livro, com poucas páginas o autor conseguiu prender minha atenção e motivar-me a lê-lo completamente, para aqueles que desejam conhecer a visão espírita do que está ocorrendo no mundo nessa fase de transição este é um dos melhores títulos.

Então, lendo o livro deparei-me com uma oportunidade de repensar a frase de Jesus: "Há muitas moradas na casa do meu Pai", quando em algum momento li o que um palestrante diz existirem infinitas moradas na casa do Pai. Eu reli algumas vezes, parei e fiquei a admirar a imensidão de Deus nosso pai e como somos pequenos diante de tanta beleza, de tanto trabalho, de tanto Amor. São nesses momentos que paro e penso que ainda estamos a desperdiçar muito tempo de trabalho e evolução com problemas criados por nós mesmos, egoísmos e orgulhos pouco importantes.

O livro Transição Planetária chama-nos a uma reflexão mais profunda da vida, mostra-nos a continuidade da vida após a morte como algo normal, mostra-nos que acreditar na imortalidade abrirá muitas portas para todos nós, faz-nos acreditar que o mundo de fato passa por uma transição e revoluções são necessárias para que o "mal" (drogas, sexualidade, ódio, medos) chegue ao limite para que a própria sociedade repila-o da Terra. E tudo isso está acontecendo no presente momento (enquanto digito esse post) estamos vivendo essa transição e precisamos o quanto antes refletir sobre nossas metas não apenas sociais, econômicas, mas em níveis reencarnatórios: O que estou fazendo para que o amor prevaleça na humanidade? O que preciso mudar em mim: os vícios, as paixões destruidoras, o materialismo, o ceticismo, o racionalismo exacerbado, o fanatismo, para que eu tenha o merecimento de permanecer na Terra após essa transição? Portanto, pensemos na vida como uma oportunidade ímpar de evolução, cada momento, cada problema deve ser enfrentado para que o seu aprendizado seja retido, evitando que o próximo passo demore-se por causa de remorsos e culpas. E o quanto antes devemos iniciar uma campanha interna de auto-doação, na qual doaremos de nós mesmos aos outros porque "doar é receber e receber é ser convidado a doar".

Muito Obrigado

domingo, 15 de janeiro de 2012

Iniciando com: Metas

Olá amigos, ao criar esse blog procuramos criar um espaço para exposição de idéias sobre a vida, sobre quão feliz é podermos estar vivos, enfrentando os nossos antigos problemas mais uma vez, aproveitando essa oportunidade para conhecer-nos e trabalhar-nos cada vez mais.

Então, iniciamos com as Metas. Podemos falar de metas no sentido de objetivo do Blog, no entanto, esse não é o foco, queremos tratar das metas de nossas vidas, dos grandes objetivos existenciais, que são tão grandes que estão presentes até nas menores atitudes, nos menores detalhes...

Nós como espíritos imortais temos uma grande meta, a busca pela felicidade real. Mas, o que é a felicidade real? Alguém consegue definir? Compartilhamos da ideia que a felicidade real não é deste mundo e por isso não podemos definir por melhor e mais expressiva que seja nossa linguagem e conhecimento... Então, qual é a grande meta do homem? É a alegria de viver, devemos procurar viver alegremente, sermos alegres, irradiarmos alegria como uma energia contagiante e profunda, cheia de graça e Amor, muito Amor.

E, para terminarmos essa primeira postagem expomos uma segunda meta importante e um tanto quanto onipresente para nós: desejamos deixar pegadas edificantes por onde passamos, pegadas de ensinamentos ou aprendizados, fazendo história com simplicidade e exemplo, evitando os holofotes mas permitindo que outros, dantes renegados ao esquecimento, possam retornar às luzes. Nunca criar inimigos, evitarmos desentendimentos, promovendo sempre a não-violência.

Agradecemos desde já a todos que leram essa postagem, obrigado por participar dessa atividade simples mas muito poderosa de multiplicação do Amor e da Alegria de Ser e Viver.