terça-feira, 27 de março de 2012

Evangelho de Jesus e o Espiritismo

Caros irmãos de Jornada, Muita Paz.

Quanta luz em livro tão singelo. O Evangelho Segundo o Espiritismo escrito a mais de 150 anos, faz parte de nossa vidas desde que nascemos, e sempre conseguiu tocar nossos corações. Acabamos de ler o capítulo 2 do mesmo e estamos aqui cheios de esperança e força para lutar.
O capítulo coloca o Espiritismo como a luz que faltava para clarear os ensinamentos do Cristo, a luz que veio expandir nossa consciência para uma vida infinita. Veio mostrar-nos que essa encarnação não é nada mais que um simples elo na grandiosidade da existência imortal, que nós temos objetivos muito maiores do que aqueles propostos pela vida material, que a fraternidade é um destes objetivos pois ao consideramos a possibilidade de vivermos antes e depois, possuímos histórias e somos chamados a organizá-las, reatar laços, fortalecer antigas companhias. Somos chamados a ver o mundo e seus obstáculos e problemas do alto de uma montanha, distante de tudo, onde tudo parece pequeno demais para nos amedrontar...
Quão pequena é uma existência diante da imensidão do cosmos, diante da vida eterna que Jesus nos propôs desde àquela época ao dizer: "Meu reino não é deste mundo". 
O Espiritismo é bálsamo tranquilizante que alarga e embasa nossa fé num futuro mais ditoso, mais belo, mais caridoso e pacífico. Um futuro que a todos pertence sem exceções porque é uma lei natural, para o qual rumamos e alcançaremos algum dia, sem dúvida. Basta que sigamos as correntes de amor que pairam pelo mundo, sintonizemos com o caminho do bem, do trabalho para o próximo, do amor para com os outros, todos, com a compreensão dos nossos erros e dos erros dos outros, fujamos da ignorância, pois ela levou Jesus á crucificação, porque não podemos ser vítimas dela também? E, assim, tranquilizemos nossos corações e fortaleçamos nossa fé, trabalhando no bem na busca do tão esperado e belo reino de Deus que a nós foi legado desde sempre.
Sintamos um pouco desse amor que o Evangelho Segundo o Espiritismo vem trazer-nos, permitamo-nos ler as páginas desse livro atemporal, desse verdadeiro tratado de amor para com todos, permitamos sentir cada palavra, cada argumento e tentemos colocar os ensinamentos em nossas vidas, traduzindo-os em ações valiosas para o nosso engrandecimento moral. Sejamos àqueles a entender a mensagem e repassar na forma de exemplos de vida, com mais alegria e felicidade por vivermos aqui, por termos a oportunidade de revisar tudo aquilo que infligimos diante da consciência cósmica.  

Muita Alegria meus irmãos e Muita Paz em seus corações!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

À Psicologia da Gratidão somos gratos


Meus Amigos, jubilosos retomamos essa atividade de escrita e divulgação do belo, da alegria de viver, do vir a ser que nos inspira e nos motiva a viver!

Terminamos a leitura do livro Psicologia da Gratidão, do Espírito Joanna de Ângellis pelo médium Divaldo P. Franco, estamos radiantes de felicidade! Nunca havíamos lido livro tão inspirador de esperança e paz interior. 

Trata-se de um livro particularmente bonito, na cor rosa, com flores que se espalham por toda a leitura, a imagem da capa com um rosto feminino leva-nos a transceder o ideal de beleza terreno para expressões mais sutis e felizes. O vocabulário bastante rebuscado da autora pode ser visto também como uma chamada ao estudo constante, à evolução contínua, como também a algo mais subjetivo que seria uma relação entre a linguagem e a beleza da perfeição, do espírito purificado e pleno, ambos possuem forma e conteúdos complexos e profundos. 

Acerca do conteúdo faltam-nos palavras e sobram emoções. O objetivo primeiro do livro é situar a gratidão como uma virtude elevada, da mesma forma que o amor, a bondade, a serenidade o são. A gratidão é vista sobre vários aspectos e em vários momentos da vida, nos mais diferentes estágios da evolução psicológica. O ato de ser grato ganha novas significações para o leitor, que ao entender o seu poder passa a tentar vivenciá-lo no seu dia-a-dia, seguindo dicas da própria autora que exalta a ternura e a solidariedade como expressões diretas dessa virtude excelsa e "filha dileta do amor pleno". 

Em alguns momentos da leitura, nos quais o leitor encontra-se em total contato com o livro, imerso em sua graciosidade, energias flutuam e modificam a atmosfera em que se encontra e um clima de paz permeia o ambiente. Após a leitura, uma expressão de alegria surge no rosto, uma serenidade incomum acalma nossas decisões, que são tomadas sem o ímpeto dos instintos dominadores, mas com a calma do ser que busca a sapiência. Associando a leitura com músicas de meditação, instrumentais calmas, o espírito parece flutuar enquanto ler, pisando em palavras que deslizam do livro para a realidade terrena acelerando a jornada ascensional do espírito imortal.

Joanna de Ângellis procura em seus textos sempre mostrar a realidade terrena em sua verdade espiritual, com base na moral do Cristo, utilizando conceitos da psicologia atual que caminha para a transcendência da vida material em busca de explicações que apenas a crença na imortalidade poderá conceder. Ela busca aplicar a gratidão em todos os momentos da vida terrena, na família, no trabalho, nas relações sociais expondo a beleza das relações, incitando-nos à alegria por estarmos vivos, reencarnados, mostra-nos como cada pequena ação nossa tem infinitos precedentes que permitiram que a realizássemos e infinitos consequentes que dela serão decorrentes.

Somos herdeiros do Pai, criador de tudo e de todos, e dele temos um pouco em cada um de nós, somos frutos do Amor dEle e devemos revelar esse Amor em cada um de nós. Basta que observemos a natureza, suas leis que sempre se regulam, seu equilíbrio eterno, tudo criação e automatismo que emana do Pai. Devemos nos ver também como filhos ditosos dEle, filhos que rumam à perfeição, ao inevitável destino de de tudo e de todos, a plenitude! 

Por isso, meus amigos, iniciemos nossa jornada de busca interior desde já. Meditemos acerca de nossas metas, fujamos do materialismo que corrompe a humanidade a séculos e alcança seu auge nos dias atuais, expressemos nossa gratidão para com todos, seres animados e inanimados. Exercitemos a gratulação para com as plantas que permitem que respiremos o oxigênio tão necessário. Sejamos gratos ao nosso corpo que trabalha durante toda a nossa encarnação buscando manter-nos vivos, lutando contra nossas próprias enfermidades. Mantenhamos emoções equilibradas e uma alimentação saudável para que nossas células possam, também gratas por estarem ao nosso lado, retribuir em sua plenitude com seu trabalho de manutenção da vida. E, tenhamos olhos para o futuro, vendo o sofrimento como porta para a perfeição, como oportunidade de engrandecimento moral, de aprendizado infinito, entendamos a nossa dor, física ou moral, aprendamos com ela para vivermos melhor e sejamos gratos por estarmos passando por momentos difíceis, pois eles são dádivas divinas do Criador, com suas leis perfeitas, a nos compreender sempre. 

Trabalhemos meus irmãos, busquemos ofertar à vida a gratidão pela oportunidade de sermos espíritos imortais, laborando sem cessar e incansavelmente na vinha do Cristo que está no leme, sem cessar desde o início dos tempos. Sejamos luz por onde passarmos, deixemos as nossas pegadas como exemplos de amor à Deus, através da gratidão para com a criação, amor ao próximo, através da gratidão aos seres, e para conosco mesmos, através da gratidão à vida.

Que a gratidão que irradia de nossos corações possa alcançar a cada um que por aqui passar.
Muita Paz! 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Em busca da Identidade Real

Desejo retomar o filme Como Estrelas na Terra, exaltando mais um ensinamento que me marcou!

O filme, em alguns momentos, questiona-nos quanto ao fato de necessitarmos estudar muito para que possamos competir e vencer no dia-a-dia caótico do mundo capitalista... Hoje em dia quem não estudar não conseguirá ir muito longe, no entanto, algumas exceções devem ser adicionadas.

O professor de Ishaan, personagem responsável por quebrar com essa cultura no filme, elenca uma exceção extremamente oportuna atualmente: como permitir que os padrões seletivos de uma sociedade que teve em seu bojo uma declaração de liberdade, igualdade e fraternidade, possam excluir e discriminar indivíduos que sejam considerados inaptos à mesma? Essa é uma pergunta que deveríamos nos fazer antes de aceitarmos (da mídia), seguirmos (na internet), repetirmos (atitudes), cantarmos (músicas), assistirmos (programas), ou divulgarmos idéias e projetos pouco saudáveis da atualidade... O quanto antes nos questionarmos, mais rapidamente remontaremos nossa personalidade, que perdida está ou ficará...

Mas, por que nossa identidade está perdida? A resposta é simples: queremos ser pessoas únicas, autênticas, mas repetimos o que passa na TV, o que está em alta no Facebook, ou lutamos pelos primeiros lugares no trabalho, na escola...  Tudo com o objetivo único de satisfazermos a necessidade (muitas vezes apenas reproduzida por nós, mas que não faz parte de noss Eu) de sermos competitivos para sobrevivermos ao mundo. Como podemos afirmar que o que fazemos é nosso se estamos sempre a repetir algo já criado, a seguir o que a mídia divulga, a aceitar o que os costumes impõem. Enfim, a permitir que a sociedade pouco organizada, egóica e ególatra guie nossas atitudes? 

Existe uma onda no inconsciente coletivo atual que àquele que é diferente do comum (não do normal porque este é relativo) deve ser rechaçado e escanteado, excluído da mesma forma que os leprosos eram levados para longe dos centros urbanizados na época de Jesus. Como podemos ainda manter atitude como essa 2000 anos depois da vinda do Cristo? Temos preconceito daqueles que são diferentes, quando ser diferente é o ideal, todos deveríamos sentir-nos diferentes um dos outros e assim exaltarmos nossas individualidades em conjunto, formando uma coletividade cooperante entre si!

Estamos diante de uma multidão e não conseguimos agir com liberdade. Por quê? O que nos trava tanto? Por que devemos beber quando todos bebem? Por que não conseguimos ir para direita quando todos vão para a esquerda? Devemos lutar contra esses comportamentos primitivos que ainda vigoram em nosso ser...

Você já se perguntou se você tem algum grau de dislexia? Ou hiperatividade? Ou déficit de atenção? E se você ficasse sabendo disso agora? E se todos ficassem sabendo disso? Você teria vergonha? Ou exaltaria e lutaria em prol de sua identidade? Devemos acordar nossa humanidade que dorme diante do preconceito, que segue padrões impostos pela ignorância. Essa ignorância (mal da humanidade) que quando unida com o orgulho enclausura o homem no seu poço de vergonha sem saída. Lutemos contra essa chaga que ainda encarcera a humanidade. Busquemos a luz do evangelho do Mestre Galileu, busquemos o fim dos preconceitos, exaltemos a identidade real que temos sem medo de repressão. E assim aproximaremo-nos do nosso Eu real, com menos máscaras e mais liberdade.

Trabalhemos em prol do amor ao próximo como a nós mesmo, como falou-nos Jesus, levemos amor para àqueles que desconhecemos, entendamos àqueles que nos caluniam, tenhamos compaixão daqueles que ainda não acordaram da ignorância e insistem em revidar, reagir e manter-se na sombra de seus conflitos. Porque eles, um dia, também acordarão! 

Muita Paz e Amor para todos

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"Como Estrelas na Terra" - Um Filme Exemplo!



Recentemente assisti ao filme Como Estrelas na Terra, de produção indiana, diretamente de Bolywood (trecho do filme está no vídeo acima). O filme conta a história de uma criança disléxica, todas as suas dificuldades familiares e sociais, suas rejeições e reações diante daquilo que não conseguia realizar com facilidade, os preconceitos dos professores diante de sua conduta que era considerada completamente dispersa e despreocupada, como a debochar daqueles, quando na realidade a pobre criança não entendia àquilo que tentavam lhe ensinar. 

O filme marcou-me profundamente, além da da música em total harmonia com o filme e da perfeita atuação do menino que interpreta Ishaan, são muitos os ensinamentos, belos exemplos que devemos aprender a cultivar em nossas vidas... Algo que me tocou e que desejo repassar aqui, é a solução dada para o descaso de muitos educadores e da sociedade em geral para aqueles que não se adequam aos padrões da atualidade. No início do filme, Ishaan sofre bastante com as condutas reprováveis de seus professores e de sua família (ainda ignorante diante de tudo, o pai principalmente) que por classificarem e selecionarem todas crianças e jovens de acordo com as metas de competitividade mercadológicas (impostas pelo desejo de crescer e vencer sempre) esquecem que cada ser é uma individualidade e merece atenção especial e específica.

Continuando.. Após muita repressão e exclusão o Ishaan conhece um professor com uma atitude diferente para com ele, seu nome era Ram. O professor, ao perceber os sintomas da dislexia e o quadro deteriorado da criança que caminhava para o suicídio, viu o seu passado se repetir... E, com a força que o aprendizado através do sofrimento trás, o professo toma as rédeas de um processo de recuperação do tempo malbaratado. Aulas particulares e muito amor dedicado a Ishaan, que revela ter habilidades artísticas esplêndidas as quais estavam sendo desperdiçadas devido ao descaso da sociedade.

Então, o filme mostra como o amor pode mudar os rumos da vida na Terra para melhor, como a doação pura e simples pode revigorar vidas, criar oportunidades, acabar com preconceitos, trazer alegria e paz. A mensagem é principalmente direcionada para àqueles que estão no papel de educadores nas salas de aula ou em casa, como pais, avós, etc. Busquemos mudar nossas convicções fechadas e preconceituosas, a sociedade ainda cultiva idéias egoístas em seu cerne, devemos criar nossas próprias convicções voltadas sempre para o amor ao próximo e aos nossos inimigos, expressando gratidão com todos àqueles que nos rodeiam e ajudando sempre.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Agradecendo à Vida

A algum tempo senti a necessidade de falar da alegria de viver e da vida como uma alegria constante. A algum tempo venho notando que devo ser grato eternamente pela oportunidade que tenho de estar vivo, de ter um corpo saudável, de ter força para lutar e estímulo para aprender, de ter sentidos plenos, de andar, correr, pular e dançar sem maiores problemas. Devo essa gratidão ao nosso Grande Pai, sempre muito caridoso e paciente, que deu-me mais essa oportunidade depois de tantos fracassos e erros bárbaros em reencarnações passadas.

Aprendi a ver também que nossa vida está permeada de momentos felizes nos quais podemos vislumbrar a beleza da vida. Augusto Cury já dizia que devemos dar importância às pequenas coisas, às pessoas mais simples, às atitudes mais singelas e relembrando a parábola do óbulo da viúva, devemos ver os trabalhos mais esquecidos como reais oportunidades de crescimento. Tudo aquilo que acontece conosco, todas as privações, obstáculos, perdas, alegrias, momentos de festa, de entusiasmo, como também o ato de observar uma borboleta, de varrer uma casa, de visitar uma pessoa idosa conhecida sua que você sempre passa na frente da casa mas nunca entra, são todos atos grandiosos, dos quais podemos aprender muito, crescer internamente, conhecer-nos mais, evoluir enfim! E, por isso, devemos render graças ao nosso generoso Pai por Sermos e Vivermos nessa Alegria.

Diante de toda essa energia que me rodeava, cheguei a uma palestra espírita e recebi um jornalzinho e a mensagem da capa era nada menos que um texto do livro Psicologia da Gratidão do Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo P. Franco. Fiquei maravilhado, o texto tocou-me a alma, senti um arrepio instantâneo e não exitei, comprei o livro e iniciei sua leitura!

Joanna traz-nos uma nova visão sobre a gratidão, que vai muito além do reconhecimento puro e simples com uma recompensa habitual na nossa sociedade. Quando se pensa em ser grato à alguém logo se pensa em retribuir com algo àquele que nos ajudou, o que não passa de mais um imediatismo fruto dessa cultura simplista, vaga e sem conteúdos psicoterapêuticos. 

A autora chama-nos ao estudo e a prática da gratidão como "um sentimento mais profundo e significativo". E, a partir desse sentimento que nasce no interior de nosso ser e agiganta-se em nossas atitudes com dádivas de alegria e paz. Ela faz uma comparação com a natureza que me ajudou a iniciar o entendimento desse sentimento profundo:
"Quando observamos uma rosa exteriorizando perfume carreado pela brisa, deparamo-nos com a gratidão do vegetal que transformou húmus e água em aroma delicado.
De igual maneira, o Sol, que responde pela preservação do milagre da vida em múltiplas manifestações, oscula o charco sem assimilar-lhe os odores pútridos e acaricia as pétalas das flores sem tomar-lhes o aroma agradável. Essa é a sua forma de agradecer a própria finalidade para a qual foi criado...
Quando o espírito alcança o objetivo do seu significado imortal e entende-o com discernimento lúcido, abençoa tudo e todos, agradecendo-lhe a oportunidade por fazer parte do seu conglomerado."
Depois de ler esses parágrafos comecei a entender melhor o objetivo da autora, mas ainda temos muito a aprender, tanto nas letras como na vida. A nossa atitude de agradecimento terrena ainda muito parca e simbólica deve perder lugar para o sentimento real de gratidão a tudo e todos. Essa é mais uma meta para o nosso espírito de hoje em diante. 

Muito Obrigado nosso Pai pela arte de ler e capacidade de ouvir-te, mesmo que fracamente ainda, mas de já rejubilar-me com o pouco que consigo entender!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O nosso futuro na humanidade

Amigos de Ideal. Muita paz.

Terminamos de ler o livro Não será em 2012 no qual os autores relatam as palavras de Chico Xavier ao revelar a data-limite do velho mundo. Essas palavras do apóstolo consolador tocaram-me fundo na alma fazendo-me sentir a urgência do trabalho no bem, da prática da caridade pura e simples com o objetivo de seguir as palavras do Mestre Galileu, "Bem aventurados os mansos e pacíficos, porque eles herdarão a terra". O livro também possui um caráter consolador. A possibilidade de um futuro promissor para a humanidade aumentam nossas esperanças no porvir, de algum dia a violência, a discriminação racial, a desigualdade social, o analfabetismo serem extintos do mundo.

Chico revela-nos dois caminhos para o futuro da humanidade, o primeiro segue o que diziam várias das antigas profecias acerca de um "Apocalipse", afirmando que parte do mundo entrará em colapso devido à guerra nuclear e o homem sofrerá as consequências de suas insanidades. Apesar do livro dedicar vários parágrafos a esse rumo, eu prefiro não prolongar-me, despendendo mais esforços em divulgar a possibilidade de um futuro mais belo.

Dando seguimento, o segundo caminho tem como condição primordial a inexistência de uma terceira guerra mundial até 2019, sendo assim o mundo continuará em sua caminhada rumo a um planeta de regeneração e, assim, vários acontecimentos modificarão de uma vez por todas a face emocional e moral da Terra, impedindo que retrogrademos. Haverão contatos com seres mais evoluídos de outros planetas que evoluírão a nossa ciência a patamares nunca dantes imagináveis; seres de outras estrelas reencarnarão em massa na Terra ocasionando mudanças nas leis, aumentando a justiça entre os homens; mudanças genéticas com o passar dos anos que tornarão o corpo humano mais leve e forte contra as doenças; as doenças degenerativas do corpo serão completamente extintas; etc etc... 

Contudo, para mantermos a paz no mundo e ainda garantirmos a nossa estadia nele quando planeta de regeneração é necessário que mudemos nossas atitudes, descubramos a nossa realidade interior e iniciemos o quanto antes o nosso processo de reforma íntima! E, assim, faremos parte da humanidade que um dia da mesma forma que hoje nos horrorizamos com o trabalho escravo na época da colonização do país, teremos vergonha da época que passávamos nas ruas, víamos pessoas dormindo no frio com cobertores mínimos e nem uma mínima compaixão sentíamos...

O livro dedica também um capítulo para que Chico Xavier conte-nos acerca do futuro do Brasil (em ambos os caminhos) como Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Ele diz que seremos chamados a dar exemplo de fraternidade, resignação e espiritualização para toda a humanidade, realizando o desejo do mestre Jesus ao trazer para o nosso país a árvore do Evangelho depois da desdita da Palestina. 

Para terminar, relato aqui a fala do ex-presidente Deodoro da Fonseca quando este expressa a sua devoção à humanidade e principalmente ao povo brasileiro, elencando uma série de virtudes:
"Segundo Deodoro, temos enorme potencial econômico, verdadeira noção de fraternidade, que é a base de uma democracia genuína; instinto de solidariedade humana; culto sistemático de ideais superiores; ojeriza pelo orgulho de raça; pacifismo construtivo; respeito tradicional à independência dos outros; bondade inata; penetração rápida nos desígnios espirituais; exaltação da caridade; vocação da liberdade; o desprendimento da posse material e, sobretudo, a devoção sublime à humanidade que converteu os oito milhões e meio de quilômetros quadrados em Novo Lar do Evangelho redivivo".
Suas palavras alegraram-me bastante, não conseguia em momento algum elencar tantas qualidades do nosso povo. Vedes amigo leitor, como somos ditosos?! Como reunimos qualidades que outras nações ainda estão lutando por ter?! Tudo isso devemo graças ao nosso guia e irmão, governador da humanidade que elegeu o nosso povo para fazer parte e edificar a nação que seria o coração da humanidade, deu-nos as oportunidades e aqui estamos a lutar a favor delas para o bem comum, em prol de Deus acima de tudo e do próximo como a nós mesmos! 

Leiamos esse livro e veremos que não há tempo a perder, o nosso desenvolvimento moral é urgente e inadiável.

Muita paz a todos.

Um mundo mais Luz!


Amigos leitores, muita paz!

Estamos aqui de volta para entretecer um pouco acerca do futuro de nosso planeta Terra. Estávamos assistindo o vídeo abaixo, lançado no final do ano de 2011, o qual mostra fotos do planeta tiradas por tripulantes da Estação Espacial da NASA, entre agosto e outubro do mesmo ano. São fotografias maravilhosas!


Ao assistir grande foi a emoção que me tocou ao perceber que nós humanos, mesmo com tantos problemas sociais, emocionais e espirituais ainda conseguimos iluminar o planeta com energia produzida pelo próprio planeta. Essa capacidade de auto-iluminação mostra quão longe a ciência pode nos levar, como também expõe a capacidade que a raça humana já alcançou de manipular as energias do planeta e produzir luz!

Lendo o livro Não será em 2012, de autoria conjunta de  Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, conseguimos fazer um paralelo entre a luz do mundo e a evolução do homem. Grandes e interessantes são as revelações e surpresas também ao lermos a narração de conversa de Geraldinho (apelido mais comum) com do magnífico médium Francisco Cândido Xavier. Uma das várias revelações foi o acontecimento de uma reunião entre os seres angélicos do Sistema Solar com o objetivo de decidir o futuro da humanidade, reunião causada pela chegada do homem à lua em 20 de junho de 1969. Mas por quê esse feito deu vazão à reunião tão importante? Chico explica que a chegada do homem à lua foi um marco que expôs o poder do homem em relação ao Sistema em que vivemos, o que podemos entender como se o nosso poder científico houvesse ultrapassado um limite e agora deveríamos dar mais testemunhos de evolução moral antes que pudéssemos adentrar e ter mais acesso ao confins do Universo! 

O livro traz outras revelações e palavras que nos dão muita esperança, muita fé no futuro, mas a todo momento existe um clamor ao homem terreno pela sua evolução moral! Ou mantemos o mundo em PAZ, sem guerras entre nações, com maior entendimento entre os povos e temos um futuro mais ditoso; ou caímos no perigo de uma guerra nuclear e seremos vítimas de nossas próprias ações, sofreremos como nunca antes e as profecias mais extremadas se tornarão realidade. 

Meu amigos, acordemos para a paz universal iniciando o trabalho dentro de cada um de nós. Procuremos vivenciar as lições do cristo, estejamos mais abertos à comunicação com o nosso próximo, sejamos mais alegres no nosso dia-a-dia, agradeçamos todas as bençãos que recebemos diariamente, pratiquemos mais aquilo que Ele veio nos ensinar há 2000 anos, pois Ele continua a orar e interceder por nós (no livro supracitado vemos mais uma prova de intercessão direta do Cristo na vida dos terráqueos). 

Divulguemos mensagens de paz e amor para os nossos irmãos, mantenhamos e melhoremos a pacificidade entre as grandes nações do planeta, caso consigamos, as recompensas logo virão! E aí sim, veremos a evolução do planeta de Regeneração rumar para frente e para cima sem cessar nem vacilar, nunca mais!

Muita Paz a todos!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Uma sociedade autoconsciente

Acabo de ler o capítulo 8 do livro A Fascinante Construção do Eu, de Augusto Cury. Estou embasbacado, não sabia que o autor conseguia aliar sua teoria à vida modelar do mestre dos mestres, Jesus. Nos capítulos anteriores, Augusto faz referências e tenta explicar-nos como deve-se construir um Eu saudável, inteligente e forte, fala-nos cientificamente de como é formado o Eu desde o feto até a idade adulta; das memórias genética, central e periférica; do caráter virtual da memória que mantém-nos em um paradoxo constante de estarmos fisicamente próximos de todo mundo mas infinitamente distantes da realidade; e muitas outras características de sua teoria da Inteligência Multifocal cujo objetivo não vi haver dissonância alguma com o grande objetivo do autodescobrimento proposto por outros autores do espiritismo, espirituais também como Joanna de Ângelis com sua linguagem puramente psicológica, Emmanuel através de uma linguagem mais consoladora, etc.

O capítulo 8 trata do fabuloso tema da Autoconsciência. O autor inicia elencando as 7 funções vitais que todos deveríamos desenvolver para termos um Eu saudável, tomei essa lista como um resumo das metas do livro até aquele momento, repito-as aqui para que vocês leitores sintam um pouco da profundidade que Augusto Cury alcança com suas palavras (texto retirado do livro supracitado páginas 149 e 150, 1ª edição):

  1. Autoconsciência e, consequentemente, a capacidade de interiorizar-se/observar-se/mapear-se
  2. Gerenciar os pensamentos e, consequentemente, administrar a ansiedade
  3. Proteger a emoção e, consequentemente, desenvolver a resiliência
  4. Colocar-se no lugar dos outros e, consequentemente, "pensar" como e para a espécie e o meio ambiente e desenvolver uma sociabilidade madura
  5. Libertar o imaginário e, consequentemente, desenvolver a criatividade de pensar antes de reagir
  6. Construir, reconstruir e reeditar as janelas da memória
  7. Conhecer os mecanismos básicos de sua formação

Após esse resumo, o capítulo 8 desenrola-se acerca da primeira função vital. Ele motiva-nos a perceber que por mais que falemos a palavra Eu diariamente, ou por mais egocêntricos e ególatras que sejamos raramente conhecemos o nosso Eu. Podemos ser ricos empresários, renomados cientistas, famosos artistas, afincos pesquisadores da ciência humana, mas como não administramos a nossa mente nada seremos diante de qualquer pessoa que passe em nossa frente, teremos a mesma capacidade de lidar com situações problemáticas, traumas, culpas, medos quanto um mendigo, um indigente, ou ignorante que nunca estudou. 

Além disso, se conhecêssemos nosso Eu não lutaríamos uns contra os outros, não aniquilaríamos raças, não seríamos preconceituosos, nem assassinos, porque teríamos aspirações filosóficas mais profundas, admiraríamos a vida, o belo, o vir a ser e as virtudes do outro nosso irmão. Seríamos eternamente gratos pelas virtudes que temos, aprenderíamos com nossos sofrimentos, entenderíamos nosso próximo em toda e qualquer situação, seríamos humildes e calmos, domaríamos nossos medos de relacionarmo-nos, de enfrentar o chefe, ou de atravessar a cidade mais perigosa em meio ao trânsito e à violência constante.

Já pensou em um mundo sem as lutas pelo mais forte, mais hábil, mais eficiente, no qual cada homem valorizaria seu processo de individuação e respeitaria o do próximo, entenderia que não é capaz de viver sozinho, mas sim conviver que é uma necessidade primordial para nossa evolução!

Este livro faz uma chamada para nossa mente.  Ele tenta despertar nossa atenção para essa realidade que desconhecemos, a Terra clama por pessoas que conheçam a si mesmos. A mídia nunca conseguiu chamar tanto a nossa atenção, o ser humano nunca esteve tão "alegre" ao sentir as emoções/sensações mudanas, então, expliquem-me: Por que, diante de tanta emoção/sensação, a sociedade ainda está tão vazia? Necessitada de tanta ajuda terapêutica, por que tanto câncer sem causa aparente? Por quê?

Reflitamos, busquemos-nos interiormente, tratemos de nossa imperfeições e em algum momento despertaremos para a luz!

Muita paz

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Augusto Cury e Joanna de Ângellis

Caros leitores estou lendo atualmente o mais novo livro do conhecido psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor Augusto Cury, o livro chama-se A Fascinante Construção do Eu (abaixo). Ao vê-lo na livraria, seu título chamou-me a atenção, logo não hesitei em comprá-lo, estou devorando as páginas... Você deseja saber o que ele tem de tão interessante? Ótimo, essa é a pergunta que suscita essa postagem, a resposta segue abaixo...


Já a algum tempo iniciei uma jornada de leituras das obras da série psicológica do imininente espírito Joanna de Ângelis. Desde o início maravilhei-me com a temática psicológica (tenho uma queda pelo estudo da mente humana) e não tive dificuldades em entender alguns conceitos. Vi-me apaixonado pela série e pela capacidade que autora tinha de incitar a nossa mudança interior para melhor, até na estrutura dos textos, ela conseguia transitar desde as condutas mais instintivas do homem hodierno até a plenitude da conduta do homem integral, dando exemplos sábios e magistrais, sempre com uma linguagem culta e polida.  E hoje, após ler alguns livros podemos dizer que de fato a grande meta da autora espiritual é o nosso Autodescobrimento.


No entanto, depois que iniciei essa jornada de leituras não havia encontrado nenhum outro livro tão sintonizado com Joanna até que iniciei a leitura de Augusto Cury e ele foi ganhando minha atenção. Percebi que o autor compartilha de muitas das idéias da autora e o autodescobrimento está lá citado com outros nomes, como a descoberta do Eu interior. Augusto possui uma vontade enorme de que a sociedade modifique-se e torne-se mais altruísta, mais paciente, mais resiliente. Ele diz que um dos caminhos é  melhorar a educação das crianças para permiti-las conhecer o seu Eu desde cedo. Lendo-o notamos um fato muito interessante: através da teoria da Inteligência Multifocal (de sua autoria), ele permite que façamos a viagem da descoberta do Eu através de uma teoria bastante racional e concreta, pois a sua teoria é palpável, está sendo estudada nas universidades, em pós-graduações por todo o mundo!

Para àqueles que não são espíritas e desejam entender e iniciar o seu autodescobrimento, poderão encontrar na Inteligência Multifocal uma oportunidade de realizá-lo paulatinamente, entendendo seus medos, anseios, dúvidas, atritos, buscando as causas e pensamentos mais internos para reeditar atitudes e traumas antigos de forma mais light. O autor utiliza da metáfora de janelas killer versus janelas light para mostrar que enquanto umas são as causadoras de guerras entre países a outra são as geradoras de doutrinas como a da Não-Violência!

Por isso, indico ao caro leitor que dê uma olhada nesse magnífico livro de leitura fácil, teórico algumas vezes mas cheio de exemplos claros e atuais, permeado de uma vontade de mudar o mundo para melhor, de tornar nossa sociedade mais altruísta, preparando (inconscientemente talvez) os seus leitores para os tempos que virão, tempos de paz, amor e alegria!

Felicidades!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Fascinante livro Transição Planetária

Chegamos jubilosos ao fim do livro Transição Planetária!


Não temos palavras para expressar a emoção que aquele livro nos passa, é o tipo de leitura que você não quer que termine. Eu parei antes do último capítulo e deixei para ler no outro dia, para tentar prolongar a emoção, mas tive que terminar... Vocês leitores conseguem notar o quanto ele me marcou ao verem que quase todas as postagens anteriores referem-no de alguma maneira. E de fato, permiti-me adentrar na atmosfera do livro. Antes de lê-lo assisti a uma palestra e a um seminário com o magnífico orador espírita e psicógrafo do livro Divaldo Pereira Franco, saí maravilhado do auditório com mais de 1200 pessoas, comprei o livro e ainda consegui um autógrafo!

Como já disse em um post anterior a atmosfera do livro foi expressada através da música Miserere do compositor Allegri e cantada pelo coral de Oxford. A música permitiu-me meditar várias vezes durante a leitura do livro (a meditação com essa música foi uma indicação do autor no seminário), e como as músicas agregam a si emoções, o livro e a música são quase uma única emoção. 

Ao ler o livro nos deparamos com 3 etapas, expostos pelo autor na introdução. Primeiro o espírito Manuel Philomeno de Miranda, narrador da sua história que se passa no mundo espiritual, conta como foi realizada uma excursão de ajuda aos recém desencarnados pela devastadora tsunami de 2004 na Indonésia, mostrando em um quadro calamitoso como ficou a região fisica e espiritualmente após o "desastre" natural. Em uma segunda etapa, o autor participa do processo de preparação para o reencarne de espíritos advindos de outra dimensão (da estrela Alcíone) em famílias brasileiras através da inseminação artificial uns e outros previamente comprometidos pelo nascimento natural. E, na etapa final, ele narra os encontros com os espíritos que se autodenominam de mal, encontros com o objetivo de trazê-los para as hostes do bem, retirando-os de seus julgos voluntários para a luz.

Por tratar-se de um livro narrativo da realidade espiritual, a quantidade de detalhes fascina-nos, é um livro para ser estudado. Em cada fala esperamos novas revelações, novidades do além-túmulo o que realmente deixa-nos embevecidos por mais e mais. 

Esperamos que o Espírito Manuel Philomeno de Miranda continue com sua jornada pelo mundo espiritual à narrar e introduzi-lo com sua majestosa habilidade de escrita que atrai até os mais dispersos. Agradecemos ao mundo espiritual por essa segunda oportunidade (depois da série de André Luiz, que inicia-se com o livro Nosso Lar) de conhecermos mais a fundo o futuro da vida na Terra, dando-nos motivos para trabalhar, ajudar e melhorar-nos ao vermos as dificuldades que enfrentam os espíritos que perderam o tempo da existência com objetivos diversos às missões previamente definidas, alegrando-nos ao antevermos as belezas que nos esperam do outro lado da vida, dando-nos esperança ao sabermos dos seres que já estão reencarnando e em poucos anos acelerarão, definitivamente, a evolução do planeta, levando para outras moradas àqueles que não mais sintonizarem com o futuro/presente Planeta Terra.

Alegria meus irmãos, continuemos trabalhando no bem que o futuro nos espera! 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Paz - Chegou a hora!

A paz é um tema que perpassa a mídia desde a segunda guerra mundial, mas vocês hão de convir que nunca se falou tanto em paz e amor quando nos dias atuais. Todos anseamos por tempos de paz, de harmonia, com menos violência, menos criminalidade, com a erradicação das drogas. Todos desejamos que a Terra saia desse vale de expiações e provas para um mundo de regeneração, um mundo mais bonito, mais pacífico, mais tecnológico, mais bondoso. Então, o que estamos esperando? Vamos trabalhar!


Selecionamos duas músicas (marcantes para nós) que realizam essa chamada em termos musicais. A primeiroa é a música A Paz do grupo Roupa Nova (acima) e a segunda de criação do famoso cantor Michael Jackson - Heal the World (abaixo). Ambas expõem o problema do nosso orgulho e egoísmo que ainda mantém muitas pessoas sofrendo, na pobreza extrema, na miserabilidade, famintas por um pedaço de pão, por um copo de água, as músicas convidam-nos para que acordemos e trabalhemos em prol desses seres que são nossos irmãos acima de tudo...


Ao assistirmos esses vídeos muitos pensam ainda que pessoas miseráveis, necessitadas de pão, de moradia só existem na África... Ao nosso lado, nas ruas de nossa cidade muito facilmente encontraremos pais e filhos pedintes sem um lugar para dormir, outros vítimas das drogas, presídios necessitando de ouvintes, hospitais necessitando de alegria ou de uma palavra de carinho, e muitos outros locais necessitando apenas de pessoas que doem o seu tempo, doem de si!

Manuel Philomeno de Miranda, nos últimos capítulos do livro Transição Planetária realiza algumas visitas a locais de caridade na cidade em que se encontrava (muito provavelmente Belo Horizonte - MG), e mostra como é belo o trabalho de caridade para com nossos irmãos. Por mais humilde e pequeno que sejam na visão espiritual são verdadeiros centros de apoio aos necessitados, encarnados e desencarnados, espíritos que vão e vem a todo momento atendendo os enfermos em hospitais, acalmando os sem teto nas casas de apoio, dando o suporte da bioenergia para os drogaditos. A caridade está na nossa frente, as oportunidades são incontáveis, devemos apenas aproveitá-las!

Agora pense, interrogue-se: Você ajuda em alguma obra de caridade? Esperamos que a resposta seja sim, no entanto, buscamos aqueles que dizem não, porque esses serão as novas vozes do coral da Caridade, esses trarão novas idéias, novos recursos e juntos marcharemos para a tão desejada Paz no mundo.

Muita Paz a todos

sábado, 21 de janeiro de 2012

A imortalidade e a prisão


Você, leitor, já assistiu o filme Um Sonho de Liberdade? O filme é baseado na vida de dois prisioneiros em regime de prisão perpétua nos Estados Unidos, é um ótimo filme, vale a pena assistir. O grande motivo para citarmos ele aqui foi uma "leitura" que realizamos a qual permitiu-nos relacionar com o livro Transição Planetária.

O filme traz uma discussão acerca do que é a liberdade para os presos; qual o significado de viver para àqueles que estão aprisionados para o "resto da vida"?; o medo que eles tem de estarem na solitária, na qual não poderão exercer o pouco que ainda resta de sua liberdade, a convivência; entre outras discussões. Uma discussão em particular chamou nossa atenção, o ator-narrador da história (Morgan Freeman) é chamado aos 20 e 30 anos para depor sobre sua possível saída em liberdade condicional, no entanto, por mais que afirme que já havia aprendido uma nova conduta para viver na sociedade, ele não conseguia a tão falada liberdade. Mas por que não? Será se a justiça humana já é capaz de julgar pela liberdade de um homem? Será se uma detenção sem nenhuma estrutura para reabilitação dos presos poderia, de alguma forma, reformar a conduta de alguém? Mesmo assim, o que se deseja acima de tudo ao colocar pessoas em prisões é nada mais que a recuperação do preso (pelo menos é o correto a desejar, tratando-o como ser humano que é), para retomar a conduta socialmente aceita, a boa conduta...

Enquanto isso, lendo o livro Transição Planetária, lemos sobre o milagre da vida, o reencarne espíritos com uma evolução nunca dantes vista advindos de outra dimensão e ao mesmo tempo vemos também o desencarne doloroso na tsunami da Indonésia em 2004, sendo os desvarios da conduta sexual (a qual, vale salientar, ainda não é julgada pela justiça humana) a principal causa do sofrimento pós-desencarne.

Unindo esses dois momentos chegamos a seguinte relação: considerando que todos nós somos Espíritos e todos estamos na Terra, podemos deduzir que todos estamos em uma prisão. O Espírito é um ser livre e este ganha mais liberdade quanto maior for a sua evolução. Podemos ser espíritos de outra dimensão mais evoluída, podemos ser espíritos com vários problemas humanos, reencarnando na Terra todos estaremos  presos às pesadas leis físicas que tolhem grande parte da nossa liberdade, obrigando-nos a viver dentro dos limites do corpo humano e assim dentro das leis dos homens. E como conseguir a liberdade aqui? Como podemos lutar para sermos espíritos livres vivendo na Terra? Será que podemos ganhar uma liberdade condicional ainda neste mundo? E a liberdade real?

A liberdade condicional pode ser facilmente alcançada com uma conduta correta na vida, com preces diárias antes de dormir e assim teremos uma liberdade que podemos chamar de condicional (alguns nos chamariam de presos albergados) pois durante o sono poderemos sair do corpo e visitar lugares em que as leis dos homens não nos prenderão, sempre voltando para nossos corpos ao acordar.
No entanto, nós como espíritas sabemos que a única forma de conseguirmos a tão desejada liberdade real, sinônimo de evolução (cuidado, não falamos da liberdade humana, fazer o que quiser sem preocupar-se com as consequência, trato aqui da liberdade real, de consciência e de espírito) é esforçando-nos para lutarmos contra nossas más inclinações, conhecendo-nos interiormente, praticando o bem e a doação para substituirmos nossas faltas anteriores em trabalho e redenção. Dessa forma as leis dos homens serão fracas demais para manter-nos presos à Terra e depois do desencarne alçaremos vôos tão longe que o mais potente telescópio não nos perceberá, visitaremos galáxias distantes, veremos belezas e viajaremos na velocidade que o nosso pensamento permitir e somente o nosso grande Pai poderá julgar-nos, sempre com total Misericórdia e Amor.

Lutemos por essas liberdades meus irmãos, busquemos nossas faltas e falhas interiores, encontremos as belezas que jazem em nossa alma e potencializemo-as. Sejamos livres para evoluir juntamente com a Terra, planeta tão belo que passa por fase de transição, na qual àqueles que não decidirem-se por modificar-se, trabalhando no bem, para o bem e com o bem não estarão por aqui no próximo século, em uma nova reencarnação. Os quais serão recambiados para paragens distantes, nas quais enfrentarão muitas dificuldades, leis mais pesadas que as terrestres, sentirão muita saudade de sua Terra natal, utilizarão de seus conhecimentos intelectuais para desenvolver o novo mundo e assim poderem um dia desenvolver sua moral e retornarem para o nosso grandioso planeta.

Maiores informações sobre os planos para o futuro da Terra, sobre nosso dever nesse momento de transição e sobre como lutarmos por nossa liberdade para estarmos aqui no futuro estão no livro Transição Planetária de Manuel Philomento de Miranda (Espírito) por Divaldo P. Franco.


Muita Paz a todos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A música Miserere e a Transição Planetária

Você leitor já ouviu falar na música Miserere do compositor italiano Gregorio Allegri? Esta música (ver vídeo abaixo) foi-nos introduzida por Divaldo P. Franco (expositor espírita) ontem em um seminário que ministrou na cidade de João Pessoa, PB. O tema do seminário foi o livro Transição Planetária do Espírito Manuel Philomeno de Miranda.


A música, de uma beleza transcendental, foi selecionada como fundo de uma visualização terapêutica guiada pelo expositor. A razão de sua seleção foi a citação da mesma no livro como sendo cantada por crianças da Colônia Redenção antes e depois de uma palestra ministrada pelo nobre espírito Órion, advindo da Constelação de Touro, mais precisamente de uma das plêiades (a qual situa-se em outra dimensão, isso pode soar um tanto quanto fantasioso, mas o espiritismo tem-nos mostrado que a nossa fantasia é, muitas vezes, baseada em realidades transcendentais).

Um fato que percebi é que o coral referenciado no link acima é do Novo Colégio de Oxford, ou seja, são, possivelmente, pessoas estudantes de canto de umas das maiores universidades do mundo e vale salientar que na Colônia Redenção são crianças que cantam-na, e Philomeno diz que toda a platéia (cerca de 2000 espíritos) comoveram-se com a música. O que mais nos inspira é saber que, como a Terra é nada mais que uma imitação esdrúxula do que vivemos do outro lado, podemos prever que futuramente nossas crianças também cantarão em coro músicas tão belas quanto essa!

Outro fato que desejo compartilhar é a profundidade da música, não sei se existe esse conceito na teoria da música, mas o que quero dizer é que se nos deixarmos levar pelas ondas da música podemos ir muito longe... Para mim o som assimila-se ao universo infinito, como se, ao escutar estivéssemos viajando no espaço infinito e escutando um som de algum lugar, como na capa do livro abaixo. A leitura do livro permitiu-me alcançar a essa relação (ou essa sintonia...).


Estou apenas no início do livro, com poucas páginas o autor conseguiu prender minha atenção e motivar-me a lê-lo completamente, para aqueles que desejam conhecer a visão espírita do que está ocorrendo no mundo nessa fase de transição este é um dos melhores títulos.

Então, lendo o livro deparei-me com uma oportunidade de repensar a frase de Jesus: "Há muitas moradas na casa do meu Pai", quando em algum momento li o que um palestrante diz existirem infinitas moradas na casa do Pai. Eu reli algumas vezes, parei e fiquei a admirar a imensidão de Deus nosso pai e como somos pequenos diante de tanta beleza, de tanto trabalho, de tanto Amor. São nesses momentos que paro e penso que ainda estamos a desperdiçar muito tempo de trabalho e evolução com problemas criados por nós mesmos, egoísmos e orgulhos pouco importantes.

O livro Transição Planetária chama-nos a uma reflexão mais profunda da vida, mostra-nos a continuidade da vida após a morte como algo normal, mostra-nos que acreditar na imortalidade abrirá muitas portas para todos nós, faz-nos acreditar que o mundo de fato passa por uma transição e revoluções são necessárias para que o "mal" (drogas, sexualidade, ódio, medos) chegue ao limite para que a própria sociedade repila-o da Terra. E tudo isso está acontecendo no presente momento (enquanto digito esse post) estamos vivendo essa transição e precisamos o quanto antes refletir sobre nossas metas não apenas sociais, econômicas, mas em níveis reencarnatórios: O que estou fazendo para que o amor prevaleça na humanidade? O que preciso mudar em mim: os vícios, as paixões destruidoras, o materialismo, o ceticismo, o racionalismo exacerbado, o fanatismo, para que eu tenha o merecimento de permanecer na Terra após essa transição? Portanto, pensemos na vida como uma oportunidade ímpar de evolução, cada momento, cada problema deve ser enfrentado para que o seu aprendizado seja retido, evitando que o próximo passo demore-se por causa de remorsos e culpas. E o quanto antes devemos iniciar uma campanha interna de auto-doação, na qual doaremos de nós mesmos aos outros porque "doar é receber e receber é ser convidado a doar".

Muito Obrigado

domingo, 15 de janeiro de 2012

Iniciando com: Metas

Olá amigos, ao criar esse blog procuramos criar um espaço para exposição de idéias sobre a vida, sobre quão feliz é podermos estar vivos, enfrentando os nossos antigos problemas mais uma vez, aproveitando essa oportunidade para conhecer-nos e trabalhar-nos cada vez mais.

Então, iniciamos com as Metas. Podemos falar de metas no sentido de objetivo do Blog, no entanto, esse não é o foco, queremos tratar das metas de nossas vidas, dos grandes objetivos existenciais, que são tão grandes que estão presentes até nas menores atitudes, nos menores detalhes...

Nós como espíritos imortais temos uma grande meta, a busca pela felicidade real. Mas, o que é a felicidade real? Alguém consegue definir? Compartilhamos da ideia que a felicidade real não é deste mundo e por isso não podemos definir por melhor e mais expressiva que seja nossa linguagem e conhecimento... Então, qual é a grande meta do homem? É a alegria de viver, devemos procurar viver alegremente, sermos alegres, irradiarmos alegria como uma energia contagiante e profunda, cheia de graça e Amor, muito Amor.

E, para terminarmos essa primeira postagem expomos uma segunda meta importante e um tanto quanto onipresente para nós: desejamos deixar pegadas edificantes por onde passamos, pegadas de ensinamentos ou aprendizados, fazendo história com simplicidade e exemplo, evitando os holofotes mas permitindo que outros, dantes renegados ao esquecimento, possam retornar às luzes. Nunca criar inimigos, evitarmos desentendimentos, promovendo sempre a não-violência.

Agradecemos desde já a todos que leram essa postagem, obrigado por participar dessa atividade simples mas muito poderosa de multiplicação do Amor e da Alegria de Ser e Viver.