Vários ensinamentos podem ser extraídos dessa crônica, partindo da fala da narradora todos devemos pedir e esperar com paciência e humildade a resposta dos céus, ou seja, a vontade de Deus. E podemos perceber que a humildade de esperar, gera resignação, pois as árvores aceitaram oo seu destino mesmo que cruel de início, mas glorioso ao término.
Lendo o capítulo 44 do livro Ceifa de Luz, de título Oraremos, vemos a seguinte citação do Evangelho de João:
“E esta é a confiança que temos para ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” – JOÃO. (I João, 5:14.)
E Emmanuel com sua profundidade interpretativa conduz-nos ao entendimento de que ao orarmos expondo as nossas dificuldades, devemos pedir paz e forças para realizar aquilo que temos que realizar, mas peçamos primordialmente o entendimento necessário para que nos resignemos diante dos obstáculos da vida. E caso assim o façamos nossos pedidos serão ouvidos.
Ele argumenta que encarnados, cheios de limitações, principalmente com relação às vidas passadas, não podemos querer compreender mais do que Deus que a tudo vê e tudo conhece. Muitas vezes, nos vendo como enfermos, pedimos a cura na forma de um remédio milagroso, no entanto, a cura vêm através de um tratamento de longo prazo requerendo-nos disciplina, paciência e humildade diante da lei divina, e ao término estaremos curados não só do corpo, mas também da alma.
Podemos ver que em ambos os textos o grande ensinamento está na resignação diante da vontade de Deus, que traduz-se nas coisas que acontecem em nossa vida e que nós não podemos mudar. Aquelas que podemos mudar devem ser modificadas, caso contrário cairemos no erro da negligência ou do ócio. Então, busquemos essa compreensão dos desígnios divinos, estudemos e trabalhemos no bem, angariando experiências e vivências que nos trarão cada vez mais o esclarecimento de que o sofrimento e as dificuldades da vida existem para o nosso aprendizado e evolução espiritual.
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